Por Mariângela
Enquanto eu me queimo de raiva,
dou socos no ar e deixo esturricar meu humor,
ela permanece intacta, com uma brancura irritante
e uma calma que me intriga.
Vive na superfície, porque eu é que sou o submundo,
o avesso em pêlo, que me desisto por dentro.
Devo a ela minha vida, o dar certo todo dia,
o acordar e achar alguma graça,
acreditando que tudo vai mudar.
É a ela que me submeto, adoro e venero.
É ela que me aceita e me tolera.
É ela, só ela.... minha infinita paciência.
Diariamente, um desafio é lançado: uma palavra, apenas uma, que seja capaz de mexer com a criatividade desses oito escritores. Eles deixam os dedos correr no teclado, livres e descomprometidos. O resultado? Uma poesia, uma crônica, um haikai, um conto... Enfim, o que a inspiração deixar. O blog é isso, um convite à criatividade, provocada todos os dias, no finalzinho do expediente.
segunda-feira, 2 de março de 2009
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Um comentário:
É uma escritora de fato. "me desisto por dentro". Lhe aprendo todos os dias no final do dia. é incrível essa paciência de pôr as metáforas no lugar exato.
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