Diariamente, um desafio é lançado: uma palavra, apenas uma, que seja capaz de mexer com a criatividade desses oito escritores. Eles deixam os dedos correr no teclado, livres e descomprometidos. O resultado? Uma poesia, uma crônica, um haikai, um conto... Enfim, o que a inspiração deixar. O blog é isso, um convite à criatividade, provocada todos os dias, no finalzinho do expediente.

terça-feira, 17 de março de 2009

Por Gabriela
Um dos meus professores de Física era ruivo.
Tive uma paixonite por ele, na época do colegial.
Ela não era bonito, mas era ruivo. Talvez isso tenha me atraído.
Ou aquela paixão dele e graça ao ensinar. Ele era bem humorado, ‘amigo’ dos alunos, sem perder a autoridade.
Um cara bacana, muito bacana.
Ninguém entendia minha atração, diziam que ele parecia um duende de conto de fadas.
Eu não ligava. Talvez porque também não entendesse o que nele, me atraía.
Foi único período em que a matéria fez algum sentido pra mim e tirei boas notas.
Depois dele, a Física voltou a ser quase sempre mistério, ainda que ternas lembranças tenha deixado.
Eu acho que a culpa foi mesmo daquele cabelo ruivo dele.

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