Diariamente, um desafio é lançado: uma palavra, apenas uma, que seja capaz de mexer com a criatividade desses oito escritores. Eles deixam os dedos correr no teclado, livres e descomprometidos. O resultado? Uma poesia, uma crônica, um haikai, um conto... Enfim, o que a inspiração deixar. O blog é isso, um convite à criatividade, provocada todos os dias, no finalzinho do expediente.

sexta-feira, 6 de março de 2009

A PALAVRA DE HOJE É... ÍNDIA

Por Gabriela
Noz moscada. Curry. Páprica. Incenso.
Taj Mahal. Kajal. Sári. Pele cor de azeitona.
A Índia me chama pelos seus sabores, suas cores, histórias de mil e uma noites.
Repele-me pelo sujo, pela divisão em castas, pelo predomínio da tradição em detrimento da emoção e do novo.
Eu não colocaria minha mão no imundo Ganges – por místico que preguem.
Não reverenciaria vacas nem ratos, elefantes talvez (mas não montaria em seus lombos).
Iria sim, ao Taj Mahal, talvez apenas por uma ilusão romântica à toa.
Me chamem de preconceituosa, mas eu não tenho a menor vontade de ir à Índia.
Talvez eu esteja longe da iluminação. Talvez me falte amadurecimento e espiritualidade.
O fato é que não quero.
Não vou pra lá.

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