Diariamente, um desafio é lançado: uma palavra, apenas uma, que seja capaz de mexer com a criatividade desses oito escritores. Eles deixam os dedos correr no teclado, livres e descomprometidos. O resultado? Uma poesia, uma crônica, um haikai, um conto... Enfim, o que a inspiração deixar. O blog é isso, um convite à criatividade, provocada todos os dias, no finalzinho do expediente.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Por Mariângela
Estava aqui pensando com meus botões azuis:
qual a droga deste século?
E viajo - mesmo plenamente lúcida - por imagens, visões, cenários...
Tudo para buscar respostas no meio da odisséia do dia a dia.
Ainda não conclui nada, porque essas divagações são sempre interrompidas,
não há tempo para ócio ou meditações relaxadas e entregues.
Retorno tempos depois ao mesmo ponto, como um bêbado que anda, anda sem sair do lugar.
Mas a resposta não vem, nem perto da ponta da língua, nem quando me vejo fumando passivamente junto aos amigos num papo sem fim.
Que droga será essa que acomete a humanidade na raiz?
Talvez ainda não a nominaram, nem sabem bem de que é feita.
Mas sei que, vez ou outra, me sinto contaminada,
vivo overdoses e ressuscito sem mesmo saber quanto tempo estive fora do ar.
Não sei o que é, para que serve, muito menos como livrar-me dela...
mas sinto que existe e todos os dias caminha pelas minhas veias.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esses botons azuis são um achado. Adoro essas sutilezas.