Diariamente, um desafio é lançado: uma palavra, apenas uma, que seja capaz de mexer com a criatividade desses oito escritores. Eles deixam os dedos correr no teclado, livres e descomprometidos. O resultado? Uma poesia, uma crônica, um haikai, um conto... Enfim, o que a inspiração deixar. O blog é isso, um convite à criatividade, provocada todos os dias, no finalzinho do expediente.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Por Gabriela
Veio feito um fogo manso no começo.
Queimava mas ainda não era labareda.
Ardia, mas era só brasa.
Não pediu comprovação, não exigiu sacrifício.
Aceitação, um morno de saber o peito aberto e sossegado.
Nem reza, nem sermão, nem dogma, nem ouro.
Não era a palavra, tampouco o cerimonial. Nada que coubesse nos olhos.
Era só a vaga sensação por dentro, de fogo que não queima.
Fé.

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