Diariamente, um desafio é lançado: uma palavra, apenas uma, que seja capaz de mexer com a criatividade desses oito escritores. Eles deixam os dedos correr no teclado, livres e descomprometidos. O resultado? Uma poesia, uma crônica, um haikai, um conto... Enfim, o que a inspiração deixar. O blog é isso, um convite à criatividade, provocada todos os dias, no finalzinho do expediente.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Por Gabriela
Começou com um pequeno desconforto. Uma dorzinha de nada.
Depois evolui para uma pontada, pontadazinha; é verdade; mais pro lado esquerdo.
Imaginou algo gástrico, já que era na região abdominal o incômodo.
Má digestão, talvez. Fígado, será?
Úlcera não, que não era no estômago, ainda que um pouco de azia sentisse às vezes.
Enjôo nenhum, mas uma tontura um dia, que a deixou branca feito cera.
Coisa estranha! Que não era de ter nada, difícil ficar doente, correr pra médico.
Talvez nervoso, cansaço. Fundo emocional – um medinho sabe-se lá do quê, porque ‘cabeça é tudo’, né?
Ia deixar passar mais uns dias, não havia de ser nada – se piorasse, iria ao médico.
Mais uns dias assim, meio chatinha, mas levando.
Então quando teve que correr pro banheiro, tonta de náusea e enjôo, quando sentiu o cheiro do perfume delicioso do marido, ficou preocupada.
Xiiii! Será? ‘Barriga, barriga mesmo?’
Correu pra farmácia, descabelada e branca, zonza e esperançosa. Será?
Ah, seria tão bom se fosse sim, barriga...

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa...venho aguardando esse sim...acho que já passou da hora também.