Diariamente, um desafio é lançado: uma palavra, apenas uma, que seja capaz de mexer com a criatividade desses oito escritores. Eles deixam os dedos correr no teclado, livres e descomprometidos. O resultado? Uma poesia, uma crônica, um haikai, um conto... Enfim, o que a inspiração deixar. O blog é isso, um convite à criatividade, provocada todos os dias, no finalzinho do expediente.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Por Gabriela
Bette Davis, ‘I want to be alone’.
Perfeito, se a palavra fosse reclusa.
Mas a palavra é eclusa e meu cérebro não soube dizer o que.
Meu repertório emocional também não.
Fui pro Aurélio, ‘a Sylvia caprichou desta vez’.
Eu li e entendi o significado, ainda assim meu repertório emocional não deu sinal, não acusou nada.
Acho que nunca vi uma eclusa na vida.
Talvez em alguma reportagem, algum dia, será? O canal do Panamá tem eclusas?
Sei não. E não sei o que dizer sobre eclusas!
E nenhuma poesia quis se meter com esta palavra que parece, de repente, absurdamente perdida e estranha.
Não tenho histórico nem intimidade com uma eclusa, nem fantasiando. Curioso.
Meu cérebro recusou a eclusa. Trancou-se. Proibidas embarcações que desçam ou subam transportando eclusas por ele.
Eu bem que tentei.

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