Diariamente, um desafio é lançado: uma palavra, apenas uma, que seja capaz de mexer com a criatividade desses oito escritores. Eles deixam os dedos correr no teclado, livres e descomprometidos. O resultado? Uma poesia, uma crônica, um haikai, um conto... Enfim, o que a inspiração deixar. O blog é isso, um convite à criatividade, provocada todos os dias, no finalzinho do expediente.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Por Gabriela
Flutuava o pingente escorrendo pra dentro do decote bronzeado da moça.
Escorregava, pendente...escondiam-se, parecia.
Ele olhava insistente, tentando identificar as formas. Do pingente, não dos seios dela.
Um movimento mais amplo e eles saltaram do vão da pele luzidia dela.
Ele viu. Uma âncora, um coração, uma cruz; colocados juntos numa fina argola. Pequeninos, ouro amarelo.
Riu, sem pensar. A beldade perdeu a aura sexy, ganhou contornos de moça bacana que sorri aberto, por sorrir.
Gostou ainda mais dela, assim sem conhecê-la.
E foi embora, à procura de uma que sorrisse pra seduzir, tão leviana quanto ele.

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