Diariamente, um desafio é lançado: uma palavra, apenas uma, que seja capaz de mexer com a criatividade desses oito escritores. Eles deixam os dedos correr no teclado, livres e descomprometidos. O resultado? Uma poesia, uma crônica, um haikai, um conto... Enfim, o que a inspiração deixar. O blog é isso, um convite à criatividade, provocada todos os dias, no finalzinho do expediente.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Por Gabriela
Um suplício este estar tão perto e não poder.
Minhas mãos não entendem que se proíbe tocá-lo.
E não aceita a minha pele esta aridez de não merecer um toque teu.
Não faça assim, não.
Eu desencontrei o caminho de ser solitária, independente e autossuficiente.
Me encaixei nesta fôrma que teu corpo imprime no meu quando me abraça.
E já desconheço distância. Nem sei que cara os frios têm.
E, parece, não existo mais em qualquer lugar que não seja você.
Então não erga paredes assim. Você já é o que me vai por dentro.
Não me esvazie. Não faça assim, não.
Imploro.

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