Diariamente, um desafio é lançado: uma palavra, apenas uma, que seja capaz de mexer com a criatividade desses oito escritores. Eles deixam os dedos correr no teclado, livres e descomprometidos. O resultado? Uma poesia, uma crônica, um haikai, um conto... Enfim, o que a inspiração deixar. O blog é isso, um convite à criatividade, provocada todos os dias, no finalzinho do expediente.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Por Sócrates
Minha nega não fala comigo desde primeiro de janeiro
Ela se manda pra farrar, eu fico em casa, fico de copeiro
Ela tá emburrada, de cara fechada, não dá nem um cheiro
E quando vou pra pelada, ela fica danada, fico no chuveiro
Ela finge que não, mas no seu coração ainda sou artilheiro
Mas, acontece que na hora do gol eu sou Bahia e ela é rubro-negro

Sai de centrovante, pra médio volante, agora sou zagueiro
No dia de domingo, não tem feijoada, a casa é um vespeiro
A nega não fala, meu peito se rasga, pareço goleiro
E quando vou pra pelada, ela fica danada, fico no chuveiro
Ela finge que não, mas no seu coração ainda sou artilheiro
Mas, acontece que na hora do gol eu sou Bahia e ela é rubro-negro

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